Tempos de Pandemia
Sabemos que a atualidade vivemos entre cuidados, ideais e opiniões, mas acima de tudo vivemos um momento de muitas informações desencontradas.
Desta forma buscamos sempre algum salvador ou culpado.
Frente a isso, a soberania de um país não se dá somente a representatividade de uma pessoa, líder ou mesmo imagem.
Para a gestão de uma posição tão importante como a de um presidente da república exige muito mais que partidos, trocas ou generosidade, a gestão de um país ultrapassa nosso entendimento não somente pela enorme dimensão territorial, mas pelo pensamento num único objetivo, representar o maior número de votos de confiança em si aplicado num prazo de tempo muitas vezes curto.
Alinhando fatores, tomando conhecimento de situações, articulando métodos, e entregando resultados positivos.
Pois para tanto esta figura “política” tem poucos privilégios e muitas obrigações, perdendo sua privacidade ou até mesmo sua opinião, por pressões externas e internas.
Às vezes nos enganamos, com o pensar que somos realmente comandados por um único político escolhido democraticamente. São gerações de profissionais mais politizados que seus votantes que tem o poder de tomada de decisão sem mesmo escutar os lados.
Sendo assim somos atualmente controlados e direcionados por vereadores municipais, deputados estaduais, deputados federais, senadores, sem esquecer de nossos prefeitos e governadores de estado. Assim a última esfera a poder defender ou mesmo a primeira que deveria fazer a defesa de nosso voto, direitos e benefícios, se torna a última a poder fazer este trabalho. Pois com tudo acima depende de mais que ideais, dependem de vantagens, trocas, compromissos partidários, interesses pessoais e muito ego.
Nosso atual presidente da república, escolhido por voto direto, como tantos outros que já passaram por este cargo nestes últimos anos de “democracia” sempre na ponta da lança das grandes mídias que trocam de opinião ou se vendem por seus interesses comerciais.
Diante do momento atual precisamos dar tempo para os acontecimentos, sem perder as esperanças. Precisamos cada um fazer sua parte, não somente esperando os acontecimentos, mas cobrando nossos direitos e o retorno de nosso voto de confiança não somente a nosso maior líder, mas também das outras esferas abaixo do mesmo, que por sua vez tem a mesma importância e obrigações de retornar nossos impostos de forma coerente auxiliando a quem precisa com apoio social, educacional, e principalmente de saúde num momento de comoção nacional.
Acredito que precisamos ter bom senso, e acima de tudo, paciência para termos retorno de nossos anseios a longo e médio prazo, e acima de tudo dar espaço ao trabalho.
Agustinho Silvestre
Terapeuta em MTC na empresa Clinica Vida em Equilíbrio
Coordenador Centro de Terapias Integradas Flor de Lótus
Engenheiro Agrônomo
Médico Tradicional Chinês
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